Bem, decisão e roteiro concluído, começamos a nossa viagem por Corfú. Eu nunca tinha estado na Grécia, o vôo estava absurdamente barato (22€), então, nem sequer existiu a opção de pensar (rs)!
O dia estava lindo e voar naquele dia foi uma visão mágica! Ao chegar em Corfú, a aterrazagem dá um espetáculo à parte, pois para quem está dentro avião, a sensação é de que iremos pousar na água.
Chegamos já ao fim do dia, então, foi questão de pegar o carro que tínhamos locado. A assistência da agência foi súper rápida e sem grande burocracia. Chaves na mão, seguimos para Kavos. As estradas eram tranquilas e o visual que te acompanha é cheio de oliveiras, afinal, fora o turismo, em Corfú a principal atividade econômica vem da produção do azeite.
Ficamos em Kavos porque recebemos a oferta de duas noites no Hotel Ekati Mare Boutique... Mas além de ser sul (Se você não tiver carro , tente ficar no centro), Kavos é parte de Corfú onde se concentra a maioria dos jovens. Como tínhamos o carro e hotel foi um presente, a localização para nós foi indiferente.
Check-in feito, fomos de imediato tentar achar um restaurante, mas tudo parecia tão morto, que decidimos voltar para o hotel e jantar por lá mesmo ( Mal sabíamos que se a gente tivesse dado mais 3 passos, tínhamos dado de cara com as ruas cheias de bares e restaurantes).
Não tínhamos fome. mas tínhamos "sede"!
Vinho na mesa, ele pediu um frango e eu um prato de camarão que se chamava prawns saganaki.
Este prato é camarão grego em um molho feito com feta, polpa de tomate adocicado e um destilado chamado ouzo, com um pouco de erva doce. Tem um sabor muito interessante.
De sobremesa, partilhamos um baklava com gelado.
Baklava é um doce de origem turca (O original). Uma massa filo recheada com nozes moídas e xarope.
Fomos para o quarto e infelizmente tivemos o desgosto de sentir um indesejado odor de esgoto no nosso quarto, após o utilizar o duche (Felizmente no dia a seguir mudamos de quarto).
Se fez aurora! Pequeno almoço tomado, seguimos para o centro , pois tínhamos um barco pré agendado.
Recordo de parecer uma criança quando começa a ler: A tentar juntar todas aquelas consoantes e tentar verbalizar tudo que vinha à minha imaginação (haha)! Por sorte, meu companheiro fala grego antigo e foi me guiando em alguma coisa.
Chegamos no Porto e tivemos alguma dificuldade de achar o local e perdemos o barco. Mas ficou tudo certo para o dia a seguir, então não tínhamos outra saída , a não ser inverter a programação, mesmo já sendo um pouco tarde.
Pegamos o carro e a primeira parada foi na praia Agios Spiridon Beach, em Palaiokastritsa.
Este praia é uma praia de areia branquinha, de mar azul turquesa e muito bem assistida. Pelo o Tripadvsor, vi um e outro comentário a falar que esta praia era suja e cheia de "farofeiros"... Não vimos nada disto! Pelo o contrário, vimos uma praia muito bem estruturada (inclusive muito incluisiva a deficientes físicos) e cuidada.
A temperatura da água era muito gostosa, com ligeiras correntes frias. Nadamos muito!!
Almoçamos por lá também e tenho a dizer que, fora em Portugal, foi onde eu tomei a melhor caipirinha na Europa!!!
Por volta das 16h, regressamos ao carro e desta vez fomos a praia ____.
Linda! Acho que nunca vi um mar tão azul! Esta praia tem um acesso mais complicado e seguramete é para os mais aventureiros. Temos de deixar o carro em um estacionamento ao acaso, mas pago (2€) e andar cerca de uns 15min a pé, entre propriedades privadas e barrancos com vista para o mar. Além disto, é um caminho muito agradável ( Na descida) de ser feito.
Chegamos! Apesar do mar ser bem agitado e a praia não ter nenhuma infraestrutura, vale muito a pena ir lá! Aqui a água era mais fria... No cantinho existia uma gruta e muitas falésias ao redor da pequena praia.
Regrassamos ao hotel, tomamos um banhinho e fomos jantar na Taverna Kalami, atrás da minha descoberta gastronômica. Quem me conhece sabe, que viajar e não encontrar algo novo (para mim) na gastronomia local, poderá ser minha morte (rs)!
A Taverna Kalami a noite é muito agradável. Mesas a meia luz, mesmo em frente ao mar e apesar de não haver visibilidade do mar, o som do arrebentar das ondas é muito relaxante!
Pedimos pão pita recheado, Feta no forno, polvo e um peixinho grelhado.
Do que pedimos, a minha única "descoberta" gastronômica foi o uso do feta ao forno , que é servido com uma espécie de vinagrete. Não era ruim, mas para meu gosto pessoal, achei perda tempo colocar o feta no forno, tendo em conta de que ele não muda de textura, nem sabor. É como comer feta quente, sem estar no frigorífico, com um vinagrete morno.
Aurora! Finalmente o nosso dia de fazer um giro na Ilha de barco, chegou!
Mais uma vez nos dirigimos ao Porto de Corfú, passamos em um mercado para pegar o espumante e et voilà!
Alugamos o barco no ____ E alugando diretamente com eles, sem ser no site, o desconto é muuuiiito mais em conta!
O nosso dia foi incrivelmente lindo!!
Regressamos, o ___ ofereceu-nos uma cervejinho e saimos correndo para pegar o nosso barco para a Albânia!
Pegar este barco é um caos (Pelo menos ao fim dia )! Fomos com a empresa Finikas e para sentar junto e estar tranquilo com quem você estiver nesta viagem de 1h10min, no mínimo é preciso estar lá com uma hora de antecedência. O bilhete custa 27€/pessoa e sim, existe controle de passaporte.
Fomos separados, mas o pôr do sol me fez companhia o tempo todo!
Albânia, chegamos!
Nossa, acho que nunca senti uma sensação tão positiva ao chegar em um destino! O Porto de Sarande é lindo! Tinha tanta luz, tanta vida...!!
Sem falar que os luares me perseguem e eu, claro, não reclamo nadinha!
Eu nem tinha roupa para a recepção que a lua nos fez! Eu parecia uma vendedora ripie de bijoux na praia (kk)!!
Quando se sai do Porto, a opção de táxis é grande! Não se preocupe, terá sempre alguém alí , pronto a lhe levar a sua rede hoteleira, por mais que não sejam táxis credenciados!
O nosso, por exemplo, não era credenciado e tinha seu filho de 12 anos do lado, a trabalhar com ele na parte da tradução. Fora os táxis, existem também representantes de companhias telefônicas , prontas para deixar você conectado (Lembre que Albânia não faz parte da União Europeia).
O nosso sim card da vodafone custou ___ com gigas. Usamos apenas um para nós dois.
Ficamos no Bounganville by
Amei aquele hotel! A todo hora parecia que eu estava em monumentos de Gaudi. Como já conhecido, a maneira da recepção Albânesa têm de ter uns ajustes , mas os funcionários são sempre prestativos.
Check in feito, ja passava das 22h e fomos procurar um local para jantar. Acabamos por encontrar o Restaurante Pupi. ótimo atendimento, um charminho e na sua carta, maioritariamente continha pratos Italianos.
Mais uma Aurora se fez e a animação era grande... Mas a preguiça tambem!
Tínhamos dormido tão bem e a vista que tínhamos do quarto era tão gostosa , somando com tudo que poderíamos usufruir por lá, deixávamos sem vontade de sair...
Mas foi só dar uma olhadinha no nosso roteiro e pumba: Já estávamos meio a estrada!
Era dia de conhecer o Eye blue.
Após sair do caos de Sarande, a estrada se torna encantadora. Mal você vai chegando mais perto do Eye Blue, que os os braços dele vão aparecendo com a aquela água límpida e vibrante, te fazendo companhia até chegar lá.
Chegamos!
Mas calma, chegamos no estacionamento. Ainda era preciso uma caminhada de 2km até chegar lá!
O caminho é de fácil acesso (Entre subidas, descidas e sol quente), com um ou dois bares ou barraquinhas a dar apoio com alimentos e bebidas e um wc quase mesmo a chegada... No estacionamento, também tem pessoas a locarem trotinetes, ou a dar-te passagem em uma espécie de moto, por 0,50cent/viagem.
Assim que chegamos na ponte de acesso ao olho, tem um restaurante.
Ponte ultrapassada, agora sim , chegamos!
De fato, a água tem um cor absurda de linda! Fomos até a nascente, vimos pessoas a pular, a nadar...
Mas também muita gente a tentar achar um cantinho para um banho, que diga-se de passagem é apenas para corajosos! A temperatura da água gira entre 5cº/10cº.
Eu não resisti a beleza da água e me joguei! Já o Mário , depois de eu muito insistir, ele se jogou e saiu correndo ( rs )!
A seguir fomos ao restaurante/bar e tomamos uma cervejinha.
Se eu pudesse aconselhar alguém, eu diria para ir depois das 15h. Digo isso porque a este horário o fluxo de pessoas é bem menor e como lá não existe uma estrutura para tomar sol e como água é muito fria, não é um local que se fique na água por muito temo e se sofre menos a chegar lá a pé por estar mais fresco.
Regrassamos a Sarande e resolvemos terminar o dia pelo o hotel mesmo.
É chegado o quinto dia! Neste dia , nos dedicamos a rnão nos pressionarmos pela a manhã e gozar da nossa preguiça matinal e depois a Ksamil.
Ksamil tem várias prainhas, muita estrutura, feirinhas de artesanato e quatro pequenas ilhas na qual você pode ir a nado, de barquinhos , ou seja qual for a sua opção, que são variadas...
Ficamos por lá todo o dia. Era uma zona muito gostosa de se estar!
Escolhemos ficar na Ksamil 9, perto do BoraBora.
A zona é bastante familiar e a praia mais calma e água mais límpida do que as outras que vimos ao redor.
No regresso, era dia de mudar de hotel. Por mim , eu teria ficado no mesmo hotel todos os dias, mas o meu "invejoso favorito" estava fixado em chegar ao meu nível, o Genius3, de uma plataforma hoteleira e quis fazer outras reservas.
Assim sendo, chegamos no Villa Kalcuni.
Hotel agradável. Os serviços deixaram a desejar.
Quando chegamos, não tinha o nosso quarto disponível por um problema de encanação (diziam eles) e nos perguntaram se eles nos colocassem em um quarto com duas camas , teria algum problema... Nós, pensando que seria ao menos um quarto similar ou que, pudéssemos juntar as camas, aceitamos. Ao chegar no quarto, era um quarto muito inferior do pedido, parecia uma caixa de fósforo virado para as traseiras e quando fomos a recepção para questionar, queriam que pagássemos um upgrade por um problema que não era nosso! Depois de muito que me posicionei, colocaram a gente em um quarto igual ao que tínhamos reservado, sem custos adicionais.
Então por esta razão, para nós o hotel ficou muito a desejar. Al´´em de ser pertinho do Porto, o hotel realmente não tem nada mais, sem ser a estrutura externa atraente.
Ficamos um pouquinho na piscina, que era difícil de fazer imersão pela a quantidade de cloro (Ardia os olhos e tinha um gosto horrível, que querendo ou não se sentia). Mas lá ficamos um pouco.
Na hora do jantar optamos por ir ao Lost. Restaurante indicado por ser super trend, com gente bonita...De fato o local é lindo, gente bonita, tem uma zona com dj , mas para jantar não me agradou muito, apesar de ter me divertido (Em questão a restauração, sou chatinha. Se é de pagar 120€ em uma garrafa de vinho, que ela venho ao menos numa temperatura adequada. Não era muito pedir isso, era?)
Se quiserem se divertir, alongar a noite, este é o spot certo (Mas para jantar, nãaaooo)!!!
Saimos de lá e resolvemos voltar a pé para o hotel cruzando o Porto, pois deixamos o carro estacionado no hotel e pegamos um táxi para ir ao Lost, já que para estacionar e até mesmo chegar até ao Lost de carro, ia ser muito complicado. A noite estava linda, a cidade cheia de vida, música ao vivo, os barcos que são bares todos iluminados...
Foi uma caminhada muito gostosinha!
Alvorada!
Era o nosso sexto e último dia em Sarande. A nossa programação era ir até Himare e assim o fizemos.
Foi um dos dias mais lindos desta viagem!!
As paisagens, as inúmeras praias vista da estrada, os montes ... A natureza é mesmo perfeita!
Chegando em Himare, escolhemos uma das inúmeras prainhas (Pois é uma zona extensa) e ficamos por lá quase todo o dia! A água cheia de peixinhos para lá e para cá...
No regresso , o pôr do sol lindamente nos acompanhava. Fizemos uma pequena parada em Porto qualcsoa e registramos nosso último pôr do sol, de forma a nos despedir dos dias de sol em Sarande.
Hora de devolver o carro. O devolvemos e fomos jantar no Naam, por indicação do Tripadvisor e do rapaz da locadora.
A comida era boa. Mas fiquei triste ao detectar que na Albânia , os melhores restaurantes ( ao menos no sul ) são em sua maioria inclinados para a gastronomia Italiana. Quer comer bem? Quer encontrar um local onde possa encontrar bons vinhos e comida de qualidade? Pois bem, você vai sempre se deparar com restaurantes onde na sua carta, 98% é da gastronomia Italiana. Em Sarande, foi o restaurante onde melhor comemos e com uma vista linda para o Porto (Privilégio de quem conseguir uma mesa na janela). Regressamos ao hotel caminhando novamente e absorvendo toda a energia daquele centrinho...
Sétimo dia. Dia de ficar na prainha reservada do Hotel e fazer o check out. Achamos uma empresa de autocarros que fazem transportes até Tirana passando por Dhermi e reservamos nossas cadeiras.
... (Rs) Aquela estação, que não é estação(é um encontro no meio da rua) era um babel! Ri muito, vendo a organização deles (Ou a falta dela) e todos a virem perguntar ao Mário informações, como se ele fosse o motorista... Devia ser o nariz de tucano que pertencia a ele que o transforma em um meio turco, sei lá (rs)!
Só sei que, depois de muitas curvas loucas e uma passagem que me distraia do motorista também louco (rs), chegamos a Dhermi.
Em Dhermi, nos hospedamos no Elysium. Aproveitamos o hotel, inclusive na hora do jantar.
No dia a seguir, fomos a Praia de Dhermi e infelizmente estava um dia xoxo, ameaçava chover... Mas ficamos alí, na praia, firmes e fortes a jogar pedrinhas (kk).
Chegou a hora de seguir para Tirana. O autocarro até que foi pontual e seguimos para as nossas quatro horas de viagens!!!
Mais uma vez, a vista é linda e tanto assustador fazer certas curvas no autocarro... Seguramente seria muito desconfortável uma pessoa com medo de altura alí.
Neste percurso , também é possível ver inúmeros bankers.
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